Segundo
dados observados pelo IBGE, os casos de obesidade em crianças, de 5 a 9 anos,
mais do que quadruplicaram nos últimos 20 anos. É consenso, que a obesidade
determina inúmeras complicações, e é uma patologia de difícil manejo.
Hoje,
come-se mais, e despende-se menos energia. Algumas das causas da
obesidade infantil, são hábitos alimentares inadequados, como insuficiência do
consumo de vegetais, somado ao excesso de consumo de alimentos densamente
calóricos e pobre em nutrientes; Abuso do tempo em frente à televisão,
induzindo ao sedentarismo e, a exposição da criança, ao excesso de publicidade
infantil, referente a alimentos ricos em gordura e, açúcar/sódio;
Propensão da criança, a extravasar suas ansiedades ou angústias, por intermédio
da superalimentação; Predisposição genética (mães obesas, têm maior propensão a
ter filhos obesos); Violência urbana, que impede a criança de brincar
livremente nas ruas, ou realizar deslocamento ativo e consequentemente,
gastarem energia, entre outros. Os fatores clínicos são responsáveis por
menos de 5% dos casos de obesidade infantil.
Depois
de instalada, a obesidade infantil tem complexo tratamento. Trata-se,
principalmente, através de reeducação alimentar, com modificação de hábitos
alimentares, indicados por Nutricionista, além da mudança de estilo de vida,
com aumento da atividade física. Um tratamento psicológico também pode ser
útil, dependendo do caso.
Portanto,
o melhor tratamento é a prevenção, que deve iniciar já na gestação. É comprovado
cientificamente, que os hábitos alimentares da gestante, definem as
preferências alimentares de seu bebê. A amamentação também é um fator
importantíssimo como protetor da obesidade. Ao iniciar a alimentação
complementar, oferecer uma dieta rica em vegetais, cereais integrais,
leguminosas, carnes magras, além do leite materno.
No
decorrer da infância, recomenda-se seguir uma alimentação variada, colorida, em
horários pré-estabelecidos, em quantidades adequadas e, com a ingestão de
guloseimas ou bebidas açucaradas, controladas; Deve-se incentivar uma vida
ativa, com atividades físicas lúdicas, indicadas de acordo com a idade da
criança e, controlar o tempo em frente à televisão ou computador e videogame. O
exemplo dos pais, é um dos maiores motivadores do estilo de vida saudável.
A
obesidade, com sua multicausalidade e suas múltiplas implicações, representa um
desafio para o Nutricionista, estabelecendo uma das muitas situações em que,
ações preventivas, são capazes de evitar efeitos desfavoráveis a longo prazo,
nas esferas orgânica e psicossocial.
Referências:
Balaban
G, Silva GAP. Efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade
infantil. J Pediatr (Rio J). 2004;80:7-16.
BARROS
FILHO, A. A. Um quebra-cabeça chamado obesidade. Jornal de Pediatria. Rio de
Janeiro, v.80, no.1, 2004.
Mello
ED, Luft VC, Meyer F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? J Pediatr
(Rio J). 2004;80:173-82.
OLIVEIRA,
J; VITALLE, MSS. Do diagnóstico à ação: Programa de Atividades para o Paciente
obeso (PAPO) - uma abordagem interdisciplinar com adolescentes. Revista
Brasileira de Atividade Física & Saúde, 2010 –v.15 n.3, p.189-194
Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, Instituto Brasileiro de Geografia a e
Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho Rendimento.
Pesquisa de Orçamentos Familiares, Antropometria e estado Nutricional de
Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Rio de Janeiro, 2010
Hoje,
come-se mais, e despende-se menos energia. Algumas das causas da
obesidade infantil, são hábitos alimentares inadequados, como insuficiência do
consumo de vegetais, somado ao excesso de consumo de alimentos densamente
calóricos e pobre em nutrientes; Abuso do tempo em frente à televisão,
induzindo ao sedentarismo e, a exposição da criança, ao excesso de publicidade
infantil, referente a alimentos ricos em gordura e, açúcar/sódio;
Propensão da criança, a extravasar suas ansiedades ou angústias, por intermédio
da superalimentação; Predisposição genética (mães obesas, têm maior propensão a
ter filhos obesos); Violência urbana, que impede a criança de brincar
livremente nas ruas, ou realizar deslocamento ativo e consequentemente,
gastarem energia, entre outros. Os fatores clínicos são responsáveis por
menos de 5% dos casos de obesidade infantil.
Depois
de instalada, a obesidade infantil tem complexo tratamento. Trata-se,
principalmente, através de reeducação alimentar, com modificação de hábitos
alimentares, indicados por Nutricionista, além da mudança de estilo de vida,
com aumento da atividade física. Um tratamento psicológico também pode ser
útil, dependendo do caso.
Portanto,
o melhor tratamento é a prevenção, que deve iniciar já na gestação. É comprovado
cientificamente, que os hábitos alimentares da gestante, definem as
preferências alimentares de seu bebê. A amamentação também é um fator
importantíssimo como protetor da obesidade. Ao iniciar a alimentação
complementar, oferecer uma dieta rica em vegetais, cereais integrais,
leguminosas, carnes magras, além do leite materno.
No
decorrer da infância, recomenda-se seguir uma alimentação variada, colorida, em
horários pré-estabelecidos, em quantidades adequadas e, com a ingestão de
guloseimas ou bebidas açucaradas, controladas; Deve-se incentivar uma vida
ativa, com atividades físicas lúdicas, indicadas de acordo com a idade da
criança e, controlar o tempo em frente à televisão ou computador e videogame. O
exemplo dos pais, é um dos maiores motivadores do estilo de vida saudável.
A
obesidade, com sua multicausalidade e suas múltiplas implicações, representa um
desafio para o Nutricionista, estabelecendo uma das muitas situações em que,
ações preventivas, são capazes de evitar efeitos desfavoráveis a longo prazo,
nas esferas orgânica e psicossocial.
Referências:
Balaban
G, Silva GAP. Efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade
infantil. J Pediatr (Rio J). 2004;80:7-16.
BARROS
FILHO, A. A. Um quebra-cabeça chamado obesidade. Jornal de Pediatria. Rio de
Janeiro, v.80, no.1, 2004.
Mello
ED, Luft VC, Meyer F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? J Pediatr
(Rio J). 2004;80:173-82.
OLIVEIRA,
J; VITALLE, MSS. Do diagnóstico à ação: Programa de Atividades para o Paciente
obeso (PAPO) - uma abordagem interdisciplinar com adolescentes. Revista
Brasileira de Atividade Física & Saúde, 2010 –v.15 n.3, p.189-194
Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, Instituto Brasileiro de Geografia a e
Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho Rendimento.
Pesquisa de Orçamentos Familiares, Antropometria e estado Nutricional de
Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Rio de Janeiro, 2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário