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sábado, 21 de abril de 2012

Jogo da Memória da Arca de Noé

Instruções:
Jogo da memória dos bichos. Pode-se jogar da forma tradicional ou ir mostrando à criança os bichos e ir dizendo: os coelhinhos entraram na arcaSim!


A Arca de Noé feita com dedoches

Instruções:
Recorte os dedoches, peça para as crianças pintarem bem bonito (se quiserem) e cole as pontas das tiras para formar "anéis".
Use os dedoches na janelinha da arca, como um teatrinho.





Quebra cabeça da Criação


Instruções:
Enquanto a mamãe monta o quebra-cabeça, vai perguntando à criança: Você sabe em que dia Deus criou a árvore? Foi no terceiro dia! (Explore todas as figuras do desenho).




A Criação

Recorte os círculos. Junte os círculos na sequência e introduza um grampo (tipo bailarina) pelos furinhos. Abra as garras do grampo, uma para cada lado. Está pronto o livrinho da Criação.










sexta-feira, 30 de março de 2012

Obesidade Infantil


Segundo dados observados pelo IBGE, os casos de obesidade em crianças, de 5 a 9 anos, mais do que quadruplicaram nos últimos 20 anos. É consenso, que a obesidade determina inúmeras complicações, e é uma patologia de difícil manejo.
Hoje, come-se mais, e despende-se menos energia.  Algumas das causas da obesidade infantil, são hábitos alimentares inadequados, como insuficiência do consumo de vegetais, somado ao excesso de consumo de alimentos densamente calóricos e pobre em nutrientes; Abuso do tempo em frente à televisão, induzindo ao sedentarismo e, a exposição da criança, ao excesso de publicidade infantil, referente a  alimentos ricos em gordura e, açúcar/sódio; Propensão da criança, a extravasar suas ansiedades ou angústias, por intermédio da superalimentação; Predisposição genética (mães obesas, têm maior propensão a ter filhos obesos); Violência urbana, que impede a criança de brincar livremente nas ruas, ou realizar deslocamento ativo e consequentemente, gastarem energia, entre outros.  Os fatores clínicos são responsáveis por menos de 5% dos casos de obesidade infantil.
Depois de instalada, a obesidade infantil tem complexo tratamento. Trata-se, principalmente, através de reeducação alimentar, com modificação de hábitos alimentares, indicados por Nutricionista, além da mudança de estilo de vida, com aumento da atividade física. Um tratamento psicológico também pode ser útil, dependendo do caso.
Portanto, o melhor tratamento é a prevenção, que deve iniciar já na gestação. É comprovado cientificamente, que os hábitos alimentares da gestante, definem as preferências alimentares de seu bebê. A amamentação também é um fator importantíssimo como protetor da obesidade. Ao iniciar a alimentação complementar, oferecer uma dieta rica em vegetais, cereais integrais, leguminosas, carnes magras, além do leite materno.
No decorrer da infância, recomenda-se seguir uma alimentação variada, colorida, em horários pré-estabelecidos, em quantidades adequadas e, com a ingestão de guloseimas ou bebidas açucaradas, controladas; Deve-se incentivar uma vida ativa, com atividades físicas lúdicas, indicadas de acordo com a idade da criança e, controlar o tempo em frente à televisão ou computador e videogame. O exemplo dos pais, é um dos maiores motivadores do estilo de vida saudável.
A obesidade, com sua multicausalidade e suas múltiplas implicações, representa um desafio para o Nutricionista, estabelecendo uma das muitas situações em que, ações preventivas, são capazes de evitar efeitos desfavoráveis a longo prazo, nas esferas orgânica e psicossocial.

Referências:
 Balaban G, Silva GAP. Efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil. J Pediatr (Rio J). 2004;80:7-16.
BARROS FILHO, A. A. Um quebra-cabeça chamado obesidade. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v.80, no.1, 2004.
Mello ED, Luft VC, Meyer F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? J Pediatr (Rio J). 2004;80:173-82.
OLIVEIRA, J; VITALLE, MSS. Do diagnóstico à ação: Programa de Atividades para o Paciente obeso (PAPO) - uma abordagem interdisciplinar com adolescentes. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 2010 –v.15 n.3, p.189-194
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Instituto Brasileiro de Geografia a e Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho Rendimento. Pesquisa de Orçamentos Familiares, Antropometria e estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Rio de Janeiro, 2010
 Segundo dados observados pelo IBGE, os casos de obesidade em crianças, de 5 a 9 anos, mais do que quadruplicaram nos últimos 20 anos. É consenso, que a obesidade determina inúmeras complicações, e é uma patologia de difícil manejo.
Hoje, come-se mais, e despende-se menos energia.  Algumas das causas da obesidade infantil, são hábitos alimentares inadequados, como insuficiência do consumo de vegetais, somado ao excesso de consumo de alimentos densamente calóricos e pobre em nutrientes; Abuso do tempo em frente à televisão, induzindo ao sedentarismo e, a exposição da criança, ao excesso de publicidade infantil, referente a  alimentos ricos em gordura e, açúcar/sódio; Propensão da criança, a extravasar suas ansiedades ou angústias, por intermédio da superalimentação; Predisposição genética (mães obesas, têm maior propensão a ter filhos obesos); Violência urbana, que impede a criança de brincar livremente nas ruas, ou realizar deslocamento ativo e consequentemente, gastarem energia, entre outros.  Os fatores clínicos são responsáveis por menos de 5% dos casos de obesidade infantil.
Depois de instalada, a obesidade infantil tem complexo tratamento. Trata-se, principalmente, através de reeducação alimentar, com modificação de hábitos alimentares, indicados por Nutricionista, além da mudança de estilo de vida, com aumento da atividade física. Um tratamento psicológico também pode ser útil, dependendo do caso.
Portanto, o melhor tratamento é a prevenção, que deve iniciar já na gestação. É comprovado cientificamente, que os hábitos alimentares da gestante, definem as preferências alimentares de seu bebê. A amamentação também é um fator importantíssimo como protetor da obesidade. Ao iniciar a alimentação complementar, oferecer uma dieta rica em vegetais, cereais integrais, leguminosas, carnes magras, além do leite materno.
No decorrer da infância, recomenda-se seguir uma alimentação variada, colorida, em horários pré-estabelecidos, em quantidades adequadas e, com a ingestão de guloseimas ou bebidas açucaradas, controladas; Deve-se incentivar uma vida ativa, com atividades físicas lúdicas, indicadas de acordo com a idade da criança e, controlar o tempo em frente à televisão ou computador e videogame. O exemplo dos pais, é um dos maiores motivadores do estilo de vida saudável.
A obesidade, com sua multicausalidade e suas múltiplas implicações, representa um desafio para o Nutricionista, estabelecendo uma das muitas situações em que, ações preventivas, são capazes de evitar efeitos desfavoráveis a longo prazo, nas esferas orgânica e psicossocial.

Referências:
 Balaban G, Silva GAP. Efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil. J Pediatr (Rio J). 2004;80:7-16.
BARROS FILHO, A. A. Um quebra-cabeça chamado obesidade. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v.80, no.1, 2004.
Mello ED, Luft VC, Meyer F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? J Pediatr (Rio J). 2004;80:173-82.
OLIVEIRA, J; VITALLE, MSS. Do diagnóstico à ação: Programa de Atividades para o Paciente obeso (PAPO) - uma abordagem interdisciplinar com adolescentes. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, 2010 –v.15 n.3, p.189-194
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Instituto Brasileiro de Geografia a e Estatística, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho Rendimento. Pesquisa de Orçamentos Familiares, Antropometria e estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Rio de Janeiro, 2010

Como Deve Ser o Jantar das Crianças


Devido a proximidade do sono e gasto energético inferior em relação ao dia, o jantar deve ser uma refeição proporcionalmente menor que o almoço, porém deve apresentar boa variedade de nutrientes para complementar o dia alimentar da criança.
Esta refeição é uma oportunidade da criança sentar-se à mesa com os pais, desfrutar e desenvolver laços familiares, além de solidificar os conceitos nutricionais. E para tais situações, aí vão algumas dicas práticas, saborosas, nutritivas e rápidas:

Macarrão
Por ser um prato muito apreciado pela maioria das crianças, o macarrão pode ser uma boa opção para uma refeição gostosa e equilibrada. As versões na manteiga, alho e óleo ou ao sugo devem, preferencialmente, acompanhar uma proteína, como um bifinho de carne ou de frango. Já a versões à bolonhesa ou recheada com queijo ou carnes em geral, podem ser servidas como prato único. 
Pode-se complementar as vitaminas e minerais adicionando aos pratos alimentos como brócolis e legumes (exemplo: macarrão com brócolis, yakissoba, panqueca de queijo com espinafre, etc.).


SOPAS
As sopas podem satisfazer as necessidades nutricionais e ainda constituir uma deliciosa refeição. Uma sopa com dois tipos de legumes, adicionada de carne moída ou frango desfiado e macarrão, apresenta ótima harmonia nutricional e são de agrado da maioria das crianças.

SANDUÍCHES NUTRITIVOS
O maior inconveniente dos sanduíches consumidos habitualmente é o alto teor de gorduras presentes na maionese e em alguns tipos de queijo. Se esse for preparado em casa, pode ser adequado e apresentar uma composição mais leve e nutritiva. Uma boa opção são os tradicionais tostex, recheados com queijo, peito de peru, presunto magro e requeijão, servido com uma salada que chame a atenção da criança: tomate cereja, alface americana, cenoura baby, palmito, crotouns e um molho gostoso. Os hambúrgueres grelhados, tanto de carne como de frango e peru, também são ótimas opções.

OMELETES
As tradicionais omeletes de batatas constituem um prato equilibrado e gostoso. Com alguns ovos, salsa e cebolinha, tomates e batata cozida, fritos em pouco óleo, é possível preparar um omelete delicioso, que servido com torradas e suco de frutas, constitui um ótimo jantar para as crianças.
Lembramos que uma alimentação saudável é aquela que com variedade atende as necessidades nutricionais para o bom desenvolvimento. Em situações especiais, um preparo rápido como os citados acima, com proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais, resolvem a necessidade do momento.

Matéria elaborada pela Equipe RGNutri